Os adenomas de hipófise não funcionantes são tumores benignos que se desenvolvem na glândula hipófise e caracterizam-se por não produzirem excesso de hormônios, ao contrário de outros tipos de adenomas hipofisários que causam desequilíbrios hormonais.

Esses tumores podem crescer lentamente e, muitas vezes, não causam sintomas perceptíveis durante estágios iniciais. À medida que crescem, podem comprimir estruturas vizinhas, levando a sintomas como dores de cabeça e, sobretudo, problemas visuais. Eventualmente, tumores maiores podem prejudicar a função da hipófise, promovendo o chamado hipopituitarismo – diminuição da atividade da glândula que resulta em deficiência de um ou mais hormônios hipofisários.

O tratamento dos adenomas hipofisários não funcionantes geralmente envolve a monitorização cuidadosa para avaliar o crescimento do tumor. Se o tumor promover sintomas significativos, comprometendo a visão ou determinando efeito de massa sobre o cérebro, a cirurgia pode ser necessária para remover o tumor. A principal via de acesso é através de endoscopia endonasal.  Radioterapia ou medicamentos também podem ser considerados em alguns casos, dependendo da situação individual do paciente.

O acompanhamento médico contínuo é importante após o tratamento para garantir que o tumor não retorne e para monitorar a função hipofisária. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Referências:

Clin Med Insights Endocrinol Diabetes. 2020; 13:1-13.

doi: 10.1177/1179551420932921

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