O que é acromegalia?
A acromegalia é uma doença rara que ocorre devido à produção excessiva do hormônio do crescimento (GH) no corpo após o término do período de crescimento. Essa produção em excesso é geralmente causada por um tumor benigno na glândula hipófise, chamado adenoma hipofisário.
Quais os sinais e sintomas?
Os principais sinais da acromegalia são o aumento das mãos e pés, mandíbula proeminente, nariz e lábios maiores e voz mais grave. Além disso, o paciente pode ter dores nas articulações e nos músculos, problemas de pele, como pele oleosa e acne, e algumas complicações, como aumento da pressão arterial, cardiomegalia (aumento do coração), apneia do sono, diabetes e outras neoplasias.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da acromegalia é feito com base nos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, além de exames de sangue para verificar os níveis do hormônio de crescimento (GH) e de outra substância, chamada IGF-1. Também é realizada uma ressonância magnética para estudo da glândula hipófise.
E o tratamento?
O tratamento da acromegalia tem como objetivo normalizar os níveis hormonais, aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em geral, a cirurgia para ressecção do tumor hipofisário é a principal opção terapêutica, sendo a via endoscópica endonasal a principal escolha na maioria dos pacientes. Em alguns casos, podem ser utilizados medicamentos para reduzir a produção de hormônio do crescimento ou bloquear seus efeitos.
O acompanhamento médico regular é importante para monitorar os níveis hormonais, avaliar a função da glândula hipófise e identificar complicações associadas à acromegalia, como problemas cardíacos, diabetes, pressão arterial elevada e distúrbios respiratórios.
É essencial que os pacientes com acromegalia recebam o cuidado de uma equipe médica especializada, incluindo endocrinologistas e neurocirurgiões, para um tratamento adequado e acompanhamento contínuo.
Referências:
J Clin Neurosci. 2015;22(10):1562-1567. doi:10.1016/j.jocn.2015.03.058
J Clin Neurosci. 2015;22(10):1568-1574. doi:10.1016/j.jocn.2015.03.059