O que é um Prolactinoma?

Prolactinoma é o tipo mais comum de adenoma hipofisário produtor de hormônio (tumor benigno da glândula hipófise). Essa glândula é responsável pela produção e liberação de vários hormônios, incluindo a prolactina, um hormônio que participa da regulação da lactação (produção de leite materno) e do ciclo menstrual em mulheres. São mais frequentes em mulheres entre 20 e 50 anos. No momento do diagnóstico, cerca de 90% dos prolactinomas são microadenomas (ou seja, tumores menores do que 1 cm).

O crescimento anormal de células na glândula hipófise, formando um prolactinoma, resulta em uma produção excessiva de prolactina, que pode causar uma série de sinais e sintomas, tanto em homens quanto em mulheres. É importante salientar que inúmeras outras condições podem aumentar a prolactina, como gravidez, hipotireoidismo, insuficiência renal e uso de medicamentos.

 

Quais os sinais e sintomas dos prolactinomas?

Nos homens, os prolactinomas podem causar diminuição da libido (desejo sexual), disfunção erétil, produção de leite pelos mamilos (galactorreia), crescimento anormal das mamas (ginecomastia) e problemas de fertilidade.

Nas mulheres, os sintomas mais comuns de prolactinomas incluem irregularidades menstruais, ausência de menstruação (amenorreia), produção de leite fora do período de amamentação, dor de cabeça, visão turva ou alterações visuais, além de problemas de fertilidade.

 

E como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de prolactinoma é geralmente feito por meio de exames de sangue para medir os níveis de prolactina e exames de imagem, como ressonância magnética, para visualizar o tumor na glândula hipófise.

 

E qual o tratamento?

O tratamento dos prolactinomas geralmente envolve o uso de medicamentos, como agonistas dopaminérgicos (ex.: cabergolina), que ajudam a reduzir os níveis de prolactina e diminuir o tamanho do tumor. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover o tumor, especialmente se houver falha com o uso do medicamento. A principal abordagem é por via endoscópica nasal.

É importante ressaltar que cada caso de prolactinoma é único, e o tratamento pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas, tamanho do tumor e outras condições de saúde do paciente. Portanto, é fundamental buscar o acompanhamento médico adequado para o diagnóstico e tratamento corretos.

Referências:
J Clin Neurosci. 2015;22(10):1562-1567. doi:10.1016/j.jocn.2015.03.058
J Clin Neurosci. 2015;22(10):1568-1574. doi:10.1016/j.jocn.2015.03.059

Comentários estão desativados.